Valor percebido pelo cliente: A estratégia que vai aumentar suas vendas com certeza 1l3x2k

É preciso conhecer muito bem o estilo de vida e os hábitos de consumo do seu cliente. (Por Paulo Roberto de Lima Bogado, professor do curso de istração Ulbra Torres) 4gn4h

10 de fevereiro de 2019
Por Paulo Roberto de Lima Bogado

O que faz a diferença realmente não é o preço, nem a propaganda, nem o pós-venda, nem a simpatia dos vendedores; como ainda se comenta por ai, e sim o valor percebido pelo cliente.

Este cenário, na realidade, já está se vislumbrando, porém ainda existem muitas organizações por exemplo, para quem Albert Einstein diria:”Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes”. Depois de muitos anos, as palavras deste pensador ainda nos conduzem a uma reflexão no mundo dos negócios.

Muitos empresários não conseguem, as vezes não querem, enxergar que precisam mudar sua forma de trabalhar. A direção está vendo que estão perdendo mercado, que os funcionários estão insatisfeitos, que as contas começam a ser pagas com atraso, etc., mesmo assim não reconhecem que precisam de ajuda. O resultado disso é o fechamento de empresas que poderiam prosperar.

Cuidado com estratégias baseadas em descontos e outros incentivos para alavancar as vendas. Se não forem criadas com critérios e sustentadas por um plano estratégico, podem provocar muitos problemas no futuro, até cair no buraco sem fundo das commodities (produtos que todos têm, que não se busca marca, exemplo: arroz, feijão, rebite de Lona de freio, Lojas com a mesma variedade de ofertas, etc…). Hoje em dia, mesmo quando existe um plano estratégico, todo cuidado e atenção às variáveis da nova economia, ainda é pouco.

Há um tempo atrás tivemos o caso de uma loja de autopeças que vendia bem na sua região, de repente as vendas começaram a cair, era um concorrente novo que entrara com os mesmos produtos a um preço menor, porém a qualidade também era inferior. O gerente de vendas imediatamente procurou levantar informações, logo em seguida convocou a diretoria para uma reunião, quando fez sua apresentação e as estratégias que recomendava.

Em resumo a proposta era para diminuir o preço de venda em 14% e lançar uma campanha publicitária agressiva, solicitando uma verba extra para propaganda e marketing. A diretoria aprovou, e logo no terceiro mês perceberam que tinham tomado a decisão errada.

Conclusão: com a desculpa de que o problema deveria ser resolvido rapidamente e sem “gastar muito”, a empresa se aventurou numa alternativa de solução, baseado em pouca informação e sem comprovar o pouco que tinham de informação– no final saiu mais caro. O problema não era o preço, as pessoas reconheciam a superioridade do produto e achavam o preço justo, faltava apenas uma divulgação mais ampla sobre as propriedades e qualidades do produto que logo estariam reconquistando o espaço perdido e ainda poderiam avançar mais, conquistando outras regiões próximas inclusive.

Aparentemente o preço é o primeiro a ser considerado, porém, temos observado que não é somente isso. Existem outros fatores que não são tão visíveis, porém em alguns casos, podem exercer até maior peso na hora da decisão da compra; principalmente quando a empresa trabalha para ficar longe da guerra de preços e busca uma diferenciação e melhor qualidade em seus produtos e serviços. O que temos observado, principalmente neste tipo de empresas é que na maioria dos casos, o que leva o cliente até seu produto ou serviço é o mix preço, qualidade e satisfação de necessidades, ou seja, é o valor percebido pelo cliente e não única e exclusivamente o preço ou valor monetário.

Os serviços agregados devem justificar muito bem o valor adicional que o cliente está pagando. A chave do negócio é acrescentar valores intangíveis que o cliente valoriza, e para disponibilizar somente os serviços de interesse do cliente, é preciso conhecer muito bem o seu estilo de vida e seus hábitos de consumo.

É muito importante lembrar que antes de tomar qualquer iniciativa é necessário avaliar as origens com precisão, com fatos e dados reais, concretos e comprovados; nada de suposições ou “achologias”, como muitas vezes acontece; somente depois de informações comprovadas é que poderá se avaliar qual deverá ser a reação mais sensata. É necessária a compreensão realista das causas da queda nas vendas para aplicar a solução correta.

As vezes é preferível diminuir sua oferta, e como isso diminuir seus custos, do que manter seu atual nível de produção, principalmente, quando os custos fixos, são a maior parte. Pense bem, o que é melhor? diminuir 10% no preço de venda, mantendo seu nível atual de produção, ou diminuir sua oferta atual em 20%, mantendo seu preço normal?

 




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